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Equipamento

 

Baixos

Cada instrumento tem uma personalidade.

Para quem toca, faz diferença o peso, a pegada, a tensão das cordas, o tamanho da escala, o espaçamento entre as cordas, entre outras coisas. Não há dois instrumentos iguais, mesmo que do mesmo modelo e da mesma marca.

Quem ouve, percebe que cada baixo tem um som diferente.

Para que você possa ter uma idéia do que digo, coloquei arquivos WMA com a mesma frase de slap, groove e timbre médio com cada um dos baixos, plugados direto na placa de som do PC.

 

#17 - Fender Jazz Bass American Deluxe V 2010 Model

Tudo de bom em um único instrumento!

Jazz Bass feito em ash com braço em maple. Tem o visual vintage que eu sempre quis. Muito bem construído (fabricação norte americana), com captação noiseless e a possibilidade de usar com eletrônica passiva (volume, blend e abafador) ou com pré ativo (volume, blend, graves, médios e agudos). O pré ativo deixa com o timbre de Fender Marcus Miller.

OUÇA:

 
CAPTAÇÃO
SLAP Passiva Ativa
GROOVE Passiva Ativa
TIMBRE MÉDIO Passiva Ativa

 

Escala

chape "C", 34'' com 21 casas

Superfície da escada

com curvatura comopsta (9.5' - 14"')

Espaçamento entre cordas no capotraste

9,1mm

Espaçamento entre cordas na ponte

18mm

Espessura do corpo

43mm

 

#16 - Line6 Variax 705 (vendido)

 

Instrumento que se diferencia pela tecnologia, tem um circuito que capta a vibação produzida pelas cordas e modela o timbre, fazendo com que se assemelhe ao do diversas marcas e modelos (24 diferentes timbres), com direito a blend entre os captadores e ajustes de graves, agudos ou tone, de acordo com o instrumento :

  • Fender Jazz Bass
  • Fender Jazz Bass com cordas flat
  • Fender Jazz Bass Deluxe
  • Fender Jazz Bass fretless (Jaco)
  • Fender Precision
  • Fender Precision com cordas flat
  • Music Man (bobinas em paralelo)
  • Modulos Graphite
  • Rickenbacker
  • Rickenbacker com cordas flat
  • Danelectro
  • Höfner
  • Gibson Thunderbird
  • Gibson semi-acústico
  • MTD 535 (escala de 35')
  • Warwick Thumb
  • Alembic
  • Steinberger XL2
  • Hagström (cordas duplas)
  • Hamer (cordas triplas)
  • Baixolão Tacoma Thunderchief
  • Baixo acústico (rabecão)
  • Synth 1 (Mini Moog)
  • Synth 2 (Bass Micro Synthesizer)

Surpreendeu pela qualidade da construção. O corpo tem as cavas que dão ótimo acesso às notas mais agudas, é feito com alder e tem bom tamanho, o que influencia positivamente no corpo das notas. O braço é de maple, com escala em pau-rosa, com pegada muito agradável. O espaçamento entre as cordas é maravilhoso. A única ressalva que tenho é de que acaba sendo produzido um barulho desagradável ao se fazer slap, pois abaixo do escudo há o espaço oco dos circuitos; o barulho não sai na captação, mas incomoda quando se estuda com o volume baixo. Fica ótimo em gravações.

Escala

34'' com 21 casas

Superfície da escada

com curvatura (10'')

Espaçamento entre cordas no capotraste

9,5mm

Espaçamento entre cordas na ponte

19mm

Espessura do corpo

46mm

 

#15 - Baixolão Strinberg BA-350C-5 (vendido)

Muito bom custo-benefício, perfeito para shows do tipo 'acústico' ou 'luau', ou mesmo para estudo e diversão. Tampo em abeto (spruce), corpo em mogno, braço em 'nato'(?) e escala em pau-rosa, cobertos com verniz fosco.

Tem som aveludado e um ótimo equalizador, inclusive com afinador eletrônico. Assim como a maioria dos instrumentos xinglings, precisa de uma boa regulagem e blindagem da parte eletrônica para ficar legal, uma missão que o Miltinho tirou de letra. Afina bem, até nas notas mais agudas, tem graves profundos e vibrantes.

 

#14 - Yamaha TRB 1005 (vendido)

OUÇA:

Ótimo instrumento, supreende por ter sido fabricado na Coréia. Tem corpo em Alder, com tampo em Maple tigrado, pintado com verniz preto translúcido. O braço é em Maple, coberto por verniz fosco, e a escala em Pau-rosa tem marcações ovais em madrepérola. A captação é custom, Yamaha Alnico Hum-cancelled, e tem pré com três bandas de equalização.

Apresenta boa variação timbral e tem uma pegada muito agradável.

Precisou de um alinhamento de trastes para ficar 100%, serviço muito bem feito pelo Miltinho.

Escala

35'' com 24 casas

Superfície da escada

com curvatura (19 11/16'')

Espaçamento entre cordas no capotraste

9mm

Espaçamento entre cordas na ponte

17,5mm

Espessura do corpo

42mm

 

#13 - N.Zaganin Blend 5 Fretless

OUÇA:

Construído pelo Márcio Zaganin, tem corpo em Ash em cor natural, com tampo em Flamed Maple, coberto por verniz verde. O braço tem estrutura em maple e escala em Jacarandá, sem marcações.

A captação é bem tradicional: captadores JJ 70/74 da Seymour Duncan (Basslines), dois controles de volume e um de tonalidade (abafador).

O Márcio é muito caprichoso. O acabamento é impecável, o instrumento é robusto e bem construído. Ergonômicamente é confrtável e fica bem equilibrado.

O timbre é bem encorpado e muito presente. Os graves são macios e vibrantes, poderosos! Ferindo as cordas mais perto do braço vem um roncado muito bonito.

Escala

34'' (com 22 'casas')

Superfície da escada

com curvatura (12'')

Espaçamento entre cordas no capotraste

10mm

Espaçamento entre cordas na ponte

19mm

Espessura do corpo

41mm

 

#12 - N.Zaganin Blend 5 (vendido)

OUÇA:

 
CAPTAÇÃO
SLAP Fender MusicMan
GROOVE Fender MusicMan
TIMBRE MÉDIO Fender MusicMan

Construído pelo Márcio Zaganin, tem corpo em Ash em cor natural, coberto por verniz e braço em maple, peça única com marcadores e filete pretos, com verniz fosco para a mão deslizar mesmo quando suada.

Possui uma mistura de Music Man e Fender: o formato do corpo e a pedaga do braço são de Music Man, o visual e a concepção da eletrônica (volume/volume/tone) é como num fender da década de 70 e a captação da Seymour Duncan (BassLines) é um misto dos dois, com um captador Jazz Bass no braço e um Music Man na ponte, com chave comutadora (paralelo, single+phantom, série).

Salta aos olhos o capricho com os detalhes do Márcio: acabamentos lapidados com capricho, trastes arredondados nas extremidades, filetes e marcadores colocados com precisão. Instrumento de altíssima qualidade, afina perfeitamente, não trasteja e tem ação bem baixa.

Seus timbres são muito variados: com os dois captadores abertos soa como Fender Jazz Bass, somente com o do braço tem timbre de Precision, e com o da ponte soa como Music Man, com a vantagem de poder usar o tone (abafador) que não existe nos Music Man.

Escala

34'' com 22 casas

Superfície da escada

com curvatura (raio 11'')

Espaçamento entre cordas no capotraste

10mm

Espaçamento entre cordas na ponte

18mm

Espessura do corpo

45mm

 

#11 - Fodera Monarch Elite 5

OUÇA:

É um baixo maravilhoso e lindo. O corpo tem top em flamed maple e a escala é de ébano.

Os captadores Lane Poor são obras de arte. Cobrem uma gama de timbres muito grande: colocando o balanço para o captador do braço o som é de um Precision, no meio se assemelha a um Jazz Bass, um pouco para a ponte fica com um nasalado lindo. Uma das principais virtudes desse instrumento é ter o tone vintage (abafador igual ao dos Fender) associado à possiblidade de usar o circuito ativo em conjunto. As freqüências do equalizador são ideais, atuam nas freqüências-chave do contrabaixo. O abafador tem um efeito 'shape', realçando as freqüências médias de uma forma muito peculiar, ao mesmo tempo que faz o corte das freqüências mais altas.

Uma delícia para tocar, tem a ação baixinha e muuuuito espaço!

Escala

35'' com 24 casas

Superfície da escala

com curvatura (raio 11'')

Espaçamento entre cordas no capotraste

8~9mm

Espaçamento entre cordas na ponte

19,5mm

Espessura do corpo

40mm

 

#10 - Tobias Toby-Pro 5 (vendido)

OUÇA:

Este é um instrumento muito versátil.

Mesmo sendo Coreano, me surpreendeu o timbre e a pegada.

Ao vivo soa muito bem. Varia de timbre com facildade.

 

#9 - Warwick Streamer LX 5 (vendido)

OUÇA:

É um dos melhores baixos para tocar ao vivo. Seus graves são vibrantes, não tem regiões 'escuras' na sua tessitura.

É curioso como é um instrumento que ressoa pelo braço, muito mais do que pelo corpo. Daí seu timbre peculiar. Varia bem entre timbres suaves e mais secos. O botão de volume pode ser puxado, dando um efeito loudness para que o slap apareça com facilidade.

Tem afinação muito precisa e todas as regiões do braço são acessíveis.

A pegada do braço é estranha no início, mais depois que você se acostuma, é muito boa.
A tensão das cordas é um pouco elevada para o meu gosto.
Seria bom se tivesse um pouquinho mais de espaço entre as cordas.

Como o tensor desse instrumento é muito fraco, tive que substituí-lo. O Benedette fez um serviço muito bom, colocando dois tensores, descolando a escala sem comprometer as madeiras originais. O braço ganhou mais firmeza e estabilidade.

Escala

34'' com 24 casas

Superfície da escala

plana

Espaçamento entre cordas no capotraste

9mm

Espaçamento entre cordas na ponte

16,5mm

Espessura do corpo

38mm

 

#8 - Godin A5 (vendido)

É um instrumento interessante.

A Godin precisa aperfeiçoar a captação: tem graves poderosos, até excessivos, mas faltam médios.
O braço tem uma pegada deliciosa e as cordas, a tensão ideal, talvez por causa da escala de 35'.
É um instrumento bonito mas meio desengonçado (o braço é pesado para o corpo) e dá microfonia com muita facilidade.

 

#17 - Fender Jazz Bass American Standard V

OUÇA:

PONTE ORIGINAL BADASS V
SLAP SLAP
GROOVE GROOVE
TIMBRE MÉDIO TIMBRE MÉDIO

Este é um clássico. Seu timbre é inconfundível, principalmente no slap.

Sua grande virtude é a facilidade para mudar de timbres. Basta tirar um pouquinho do captador do braço e fechar o abafador que você tem outro instrumento. Qualquer mudança no balanço entre os captadores aparece.

A tensão das cordas é agradável. Mas a pegada do braço, não (muito grossão).
A captação deixa um pouco a desejar, pois falta um pouco de peso na corda Si.

Em agosto de 2009 fiz um upgrade, trocando a ponte por uma Badass V, mudando os controles para Volume + Balance + Tone e fazendo uma regulagem na captação. Com a Badass o sustain aumentou de forma impressionante e a ressonância da madeira se faz mais presente, ficou ótimo! A diferença na captação do Si desapareceu com uma melhor regulagem dos captadores.
Inicialmente, para adaptação da parte elétrica segui o esquema oferecido no site da Seymour Duncan, usando um potenciometro duplo de 250K, mas não ficou bom pois o valor da resistência é muito alto, gerando menor volume com o controle no centro (blend dos 2 captadores) do que nos extremos (um dos caps somente); a solução foi usar um potenciometro de valor mais baixo (100K), que funcionou perfeitamente, deixando o volume equilibrado em todas as posições.

Escala

34'' com 20 casas

Superfície da escala

com curvatura (raio 9.5'')

Espaçamento entre cordas no capotraste

9 ~ 11mm

Espaçamento entre cordas na ponte

18mm

Espessura do corpo

43,5mm

 

#6 - Music Man Sting Ray 5

OUÇA:

Outro clássico. Um dos melhores instrumentos que já experimentei. E um dos que mais uso.

O timbre é característico, mas possui uma chave que o transforma em dois outros baixos. Muito versátil.
Seu equalizador faz mágicas, está nas freqüências ideais para timbrar o instrumento e não é excessivo.

A pegada é deliciosa e não cansa. A tensão das cordas é a ideal. Não tem instrumento mais gostoso para groovear com notas-fantasma.

Escala

34'' com 22 casas

Superfície da escada

com curvatura (raio 11'')

Espaçamento entre cordas no capotraste

10mm

Espaçamento entre cordas na ponte

18mm

Espessura do corpo

45mm

 

#5 - Di Carmo 6 (vendido)

Instrumento muito bom, com captação EMG.

O Zé Roberto foi muito criativo na elaboração do braço: ele fez com madeira sanduichada, colada em camadas, usada para hélices de avião. O braço ficou bem fino e muito estável.

O tampo em Grumixava tem um aspecto tigrado muito bonito.

Considerando que foi feito em 1992, o Zé Roberto foi um Luthier à frente do seu tempo por causa das técnicas que empregou na construção do instrumento.

Vendi porque nunca curti muito tocar com baixo de 6 cordas.

 

#4 - Di Carmo 4 (vendido)

OUÇA:

Esse instrumento é especial.
Feito pelo Zé Roberto (Di Carmo) em 1992, tem mogno no corpo, pau marfim no braço e escala de jacarandá.

Sua captação é EMG, com BTC-Control e captador Piezoelétrico na ponte. Coloquei também uma travinha Hipshot D-Tune na primeira tarracha, que permite descer a afinação da corda Mi para Ré e retornar facilmente.

Seu timbre é maravilhoso. A pegada, embora a escala seja plana, lembra um Fender por causa do shape do braço e do espaçamento entre as cordas.

Escala

24 casas

Superfície da escala

plana

Espaçamento entre cordas no capotraste

11mm

Espaçamento entre cordas na ponte

20mm

Espessura do corpo

35mm

 

#3 - Pherson Headless (vendido)

Um instrumento bacaninha. Com captadores Select (by EMG) tinha um som 'passável'. O espaçamento entre as cordas era muito pequeno. Com algum tempo de uso começou a se 'desconjuntar'.

 

#2 - Dolphin Fretless (vendido)

Foi bom enquanto durou. Depois de um ano de uso, aproximadamente, sua eletrônica pifou.
Era um instrumento feito com madeiras pesadas demais.

 

#1 - Gianinni (vendido)

Buááááááááááá.... por que vendi esse Giannini?!?!?! Ele era dos bons tempos desse fabricante.
Não tinha um sonzão, mas a pegada era deliciosa.

 

Amplificadores

Gallien-Krueger 800RB + Caixa 115RB (vendido)

É um fusquinha. Funciona impecávelmente, sempre.
Não pifa, mesmo se você, por engano, ligá-lo por alguns segundos em 220V.
Foi companheiro inseparável por muitos e muitos anos, mas a praticidade do in-ear me fez abandoná-lo.

 


Fender Bassman 60 (1x12')

Utilizo para estudar em casa.
Levo para os locais onde há PA, mas não há amplificação de palco. Super fácil de carregar.

 

Outros trecos

Home Studio

Utilizo um gravador digital Fostex VF-16 (16 canais simultâneos + 8 standby), placa Sonrus StudI/O (2 ADAT IN / 2 ADAT OUT) no computador e Sonar 5, com monitores Samson Resolv 40a.

MXR Bass Envelope Filter

Pedal do tipo "envelope controlled" muito bom, os controles DRY e FX permitem escolher o blend entre som limpo e com efeito evitando que o som fique magro ou ausente ao vivo. O controle SENS permite deixar o efeito "no dedo".

Q-Tron

Pedal do tipo "envelope controlled", com uma gama grande de sonoridades. Ouça um exemplo.

Bass Balls

Pedal do tipo "envelope controlled", com dois filtros e drive. Sonoridade única. Ouça um exemplo.

Bass Micro Synthesizer

Uma piração!!! Infinitas sonoridades. Maravilhoooso!! Ouça um exemplo.

Violão Yamaha APX-3

Violão Di Giorgio


Acordeon Todeschinni Super 5 - 80 baixos (vendido)

Esse instrumento é muito bom. O timbre é lindo.
Muito estável, mantém a afinação e o funcionamento sempre.
Também tem a vantagem de não ser muito pesado.


Acordeon Campanari - 120 baixos (vendido)

Um ótimo instrumento, mas infelizmente era muito sensível às variações de umidade do ar.
Havia dias em que ficava com as lâminas travadas e desafinado. Nos dias secos era uma maravilha.

Cavaquinho Del Vecchio (vendido)

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